Histórico de Criação

A cidade de São Mateus caracteriza-se como um bom exemplo de zona urbana desenvolvida a partir da remoção da floresta, fato que se iniciou desde o primeiro século da colonização europeia, mas que teve a fragmentação florestal ao seu redor intensificada a partir da década de 1960. Atualmente, persistem na zona rural do município fragmentos florestais com menos de 5 hectares e com baixa diversidade biológica, quando comparados com a pujança das florestas de tabuleiros dos grandes remanescentes localizados em Linhares e Sooretama (Reserva Natural Vale e Reserva Biológica de Sooretama, respectivamente). Atualmente, com seu processo de expansão demográfica desordenada nos últimos anos, causando grandes impactos ao meio ambiente, a cidade de São Mateus vem perdendo as poucas áreas verdes ainda existentes. Poucas são as praças e ruas arborizadas, o que reduz os espaços de convivência coletiva, de recreação e lazer.
A criação de um Jardim Botânico com enfoque na preservação das espécies endêmicas e ameaçadas de extinção típicas de nossa região permite o desenvolvimento de ações integradas de extensão com a comunidade local, aproximando a Universidade da sociedade, ao passo que a visitação da área verde que constitui o CEUNES se dá de forma espontânea e natural ao quebrar o paradigma de que o CEUNES é um espaço fechado à sociedade.

A primeira muda plantada no campus foi de uma palmeira imperial, doada pelo Sr. Silveira Bonomo, em 2010. A mesma foi plantada pelo então diretor do CEUNES, Prof. Renato Pirola e sua esposa, Beatriz Pirola. A partir desta primeira muda, outras palmeiras foram plantadas no campus o que permitiu o destaque destas plantas na estrutura paisagística do Centro. Por essa razão, adotou-se o nome Palmarum (palmeira em Latim) para denominar o Jardim Botânico do CEUNES.

 

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